29 de nov. de 2012

Determinismo V.S. Indeterminismo

Ler original aqui

Determinismo/indeterminismo
 
De modo muito geral, chama-se indeterminismo a toda a doutrina segundo a qual os acontecimentos de qualquer índole que sejam não estão determinados. Segundo o determinismo, tudo acontece necessariamente. Segundo o indeterminismo, nada acontece necessariamente, ou alguns acontecimentos pelo menos verificam-se de modo “não necessário”. Assim, o indeterminismo contrapõe-se, em todos os casos, ao determinismo; o sentido de indeterminismo depende em grande medida do significado dado a determinismo. 

Aos vários sentidos do termo determinismo correspondem outros tantos sentidos de indeterminismo. Pode falar-se de um indeterminismo geral, e de indeterminismos especiais. O indeterminismo geral refere-se a quaisquer acontecimentos; em todo o caso, abarca por igual os acontecimentos físicos e os psíquicos. Dos indeterminismos especiais destacam-se dois: um, chamado “indeterminismo físico”, e outro chamado, conforme os casos, indeterminismo especial e indeterminismo espiritualista. Na maior parte dos casos, este último tipo de indeterminismo tem em conta atos ou ações nos quais vão implicadas as ideias de mérito, culpa, responsabilidade, etc.

Em certas ocasiões tem-se identificado as doutrinas indeterministas com as que defendem o livre arbítrio. Alguns autores identificam o indeterminismo com a afirmação da liberdade, sempre que esta seja entendida como um ato radical de “pôr a si mesmo”, de “auto-afirmar-se”, enquanto existência. [Ferrater]


Relação entre princípio de causalidade e indeterminismo (ler original aqui)

O ideterminismo sustenta que a conduta humana não está submetida ao princípio da causalidade sendo assim livre. O princípio da causalidade afirma que todos os fenómenos estão submetidos a regularidades invariáveis ou leis necessárias. As mesmas causas dão sempre os mesmos efeitos. O problema filosófico entre o indeterminismo (existência da liberdade) e determinismo - radical - (ausência de liberdade) supõe a contraposição de dois tipos de causalidade incompatíveis: Uma causalidade natural por necessidade, que rege de modo inexorável os acontecimentos do mundo físico e biológico; uma causalidade livre, não sujeita às leis naturais da física ou biologia, senão a fins individuais e intenções pessoais que permitem a autodeterminação da conduta humana.

Formas de entender a liberdade 

O termo liberdade pode ser um tanto ambíguo e podemos entendê-lo de estas duas formas
  1. Liberdade exterior/social, consiste na posssibilidade de atuar como cremos oportuno/adequado de acordo com os usos, costumes e leis da própria cultura. Este tipo de liberdade está estreitamente ligado ao sistema político e jurídico de cada país/sociedade.
  2. Liberdade interna/pessoal(Livre arbítrio), que é a capacidade de tomar decisões, eleger/escolher entre duas ou mais alternativas possíveis. É a principal consequência do pensamento/raciocínio prático e inclui a liberdade psicológica e moral
Referimos o livre arbítrio como a principal manifestação da liberdade uma vez que é ele que dá um sentido à nossa existência, às nossas ações, que dá conformidade de actuação relativamente à nossa liberdade externa.

Nenhum comentário:

Biblioteca do Blog

Como Estudar

Ver vídeo aqui

Lições de Ética

ver vídeo aqui e aqui

Autismo

Ver vídeo (foolish Wise ones) aqui e aqui

Léxico de Psi.

Emotional intelligence Type of intelligence defined as the abilities to perceive, appraise, and express emotions accurately and appropriately, to use emotions to facilitate thinking, to understand and analyze emotions, to use emotional knowledge effectively, and to regulate one's emotions to promote both emotional and intellectual growth.

Glossário de Psicologia Clicar aqui

Conceito de Mãe: Apesar de algumas competências exigidas a uma “mãe”, para criar e/ou educar uma criança, se relacionarem com a vertente biológica, a maior parte delas são desenvolvidas por aprendizagem social. Assim, quando falamos em “mãe”, não estamos propriamente a referir-nos à mulher que dá à luz, mas sim a um adulto significativo possuidor das competências necessárias para cuidar de um bebé e que, dispondo de tempo para dedicar à criança, se mostra capaz de lhe proporcionar experiências positivas, estimulantes, e de lhe dispensar a atenção e o afecto necessários, de forma a possibilitar o desenvolvimento das suas potencialidades.

J. S., n.º14, 12º ano CAD