Extremófilo é o organismo que consegue sobreviver ou até necessita fisicamente de condições geoquímicas extremas, prejudiciais à maioria das outras formas de vida na Terra.
Vivem, portanto, em ambientes inóspitos onde outros seres vivos não teriam hipótese de manter-se. Mas as características desses micro-organismos já se revelaram úteis, por exemplo, nas indústrias farmacológica, alimentar e de detergentes.
Há extremófilos que têm como habitat as regiões vulcânicas ou as fossas abissais submarinas, a temperaturas na ordem dos 80 ou 100 graus centígrados, o máximo até 140. Neste caso, quem trabalha com eles nos laboratórios designa-os também por hipertermófilos, para os distinguir bem dos psicrófilos, outros micro-organismos que se desenvolvem em condições extremas, mas a baixas temperaturas.
Nisto do conjunto dos extremófilos, a Natureza tem também outras originalidades, como as dos acidófilos e dos alcalófilos, adaptados a meios ácidos (entre pH 0,2 e 4), ou alcalinos (acima de pH 9). Existem ainda os halófilos, que subsistem em meios com salininidade muito elevada (até 30% de sal). (ler resto aqui)
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