2 de mar. de 2009

O Efeito Tomate-Como Pode Errar a "Lógica" Científica

Um dos trabalhos mais brilhantes da literatura médica foi publicado em 1984 por Goodwin e Goodwin no JAMA, sob o título “The Tomato Effect: Rejection of Highly Efficacious Therapies”. Nesse artigo, os autores descrevem o chamado “Efeito Tomate”, para caracterizar a situação na qual terapias altamente eficazes são simplesmente abandonadas em função de interpretações equivocadas de dados da literatura médica ou devido a puro preconceito científico. O termo “efeito tomate” deriva do seguinte fato histórico: o tomate pertence à família das solanaceae. As folhas e frutos de várias plantas desta família como, por exemplo, a beladona e o mandraque podem causar morte se ingeridas em quantidades suficientes caracterizando-se, assim, como plantas venenosas.

De acordo com o raciocínio vigente na época, o tomate também teria que ser venenoso em função de seu parentesco com as plantas venenosas, muito embora, na prática, jamais tenha havido referência alguma quanto ao potencial venenoso do tomate. Essa “lógica” era tão arraigada na América que tal preconceito só foi superado em 1820, quando Robert G. Johnson comeu um tomate nas escadarias do Tribunal de Salem, New Jersey, e sobreviveu. Drogas como a colchicina, os sais de ouro, a aspirina, a dipirona, entre muitos outros fármacos foram vítimas do “efeito tomate” e, como tal, banidos dos respectivos arsenais terapêuticos por longos períodos para, posteriormente, retornarem de maneira triunfal aos cenários terapêuticos de suas respectivas indicações após a superação dos mitos e das concepções equivocadas relativas ao potencial danoso de sua utilização terapêutica.

Em outras palavras, do ponto de vista conceitual, o “efeito tomate” seria o oposto do efeito placebo, uma vez que o efeito placebo caracteriza uma condição na qual uma substância sem qualquer efeito terapêutico mostra-se plenamente capaz de promover respostas terapêuticas desejadas em alguns pacientes. Por sua vez, o efeito tomate caracteriza uma situação na qual um fármaco definitivamente eficaz e seguro deixa de ser utilizado em função de mitos e concepções equivocadas sobre os potenciais riscos supostamente relacionados ao seu uso.

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Emotional intelligence Type of intelligence defined as the abilities to perceive, appraise, and express emotions accurately and appropriately, to use emotions to facilitate thinking, to understand and analyze emotions, to use emotional knowledge effectively, and to regulate one's emotions to promote both emotional and intellectual growth.

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Conceito de Mãe: Apesar de algumas competências exigidas a uma “mãe”, para criar e/ou educar uma criança, se relacionarem com a vertente biológica, a maior parte delas são desenvolvidas por aprendizagem social. Assim, quando falamos em “mãe”, não estamos propriamente a referir-nos à mulher que dá à luz, mas sim a um adulto significativo possuidor das competências necessárias para cuidar de um bebé e que, dispondo de tempo para dedicar à criança, se mostra capaz de lhe proporcionar experiências positivas, estimulantes, e de lhe dispensar a atenção e o afecto necessários, de forma a possibilitar o desenvolvimento das suas potencialidades.

J. S., n.º14, 12º ano CAD