4 de dez. de 2012

A ação Humana e Valores (resumo)

Documento retirado da net sobre a Ação Humana e Valores.

29 de nov. de 2012

Determinismo V.S. Indeterminismo

Ler original aqui

Determinismo/indeterminismo
 
De modo muito geral, chama-se indeterminismo a toda a doutrina segundo a qual os acontecimentos de qualquer índole que sejam não estão determinados. Segundo o determinismo, tudo acontece necessariamente. Segundo o indeterminismo, nada acontece necessariamente, ou alguns acontecimentos pelo menos verificam-se de modo “não necessário”. Assim, o indeterminismo contrapõe-se, em todos os casos, ao determinismo; o sentido de indeterminismo depende em grande medida do significado dado a determinismo. 

Aos vários sentidos do termo determinismo correspondem outros tantos sentidos de indeterminismo. Pode falar-se de um indeterminismo geral, e de indeterminismos especiais. O indeterminismo geral refere-se a quaisquer acontecimentos; em todo o caso, abarca por igual os acontecimentos físicos e os psíquicos. Dos indeterminismos especiais destacam-se dois: um, chamado “indeterminismo físico”, e outro chamado, conforme os casos, indeterminismo especial e indeterminismo espiritualista. Na maior parte dos casos, este último tipo de indeterminismo tem em conta atos ou ações nos quais vão implicadas as ideias de mérito, culpa, responsabilidade, etc.

Em certas ocasiões tem-se identificado as doutrinas indeterministas com as que defendem o livre arbítrio. Alguns autores identificam o indeterminismo com a afirmação da liberdade, sempre que esta seja entendida como um ato radical de “pôr a si mesmo”, de “auto-afirmar-se”, enquanto existência. [Ferrater]


Relação entre princípio de causalidade e indeterminismo (ler original aqui)

O ideterminismo sustenta que a conduta humana não está submetida ao princípio da causalidade sendo assim livre. O princípio da causalidade afirma que todos os fenómenos estão submetidos a regularidades invariáveis ou leis necessárias. As mesmas causas dão sempre os mesmos efeitos. O problema filosófico entre o indeterminismo (existência da liberdade) e determinismo - radical - (ausência de liberdade) supõe a contraposição de dois tipos de causalidade incompatíveis: Uma causalidade natural por necessidade, que rege de modo inexorável os acontecimentos do mundo físico e biológico; uma causalidade livre, não sujeita às leis naturais da física ou biologia, senão a fins individuais e intenções pessoais que permitem a autodeterminação da conduta humana.

Formas de entender a liberdade 

O termo liberdade pode ser um tanto ambíguo e podemos entendê-lo de estas duas formas
  1. Liberdade exterior/social, consiste na posssibilidade de atuar como cremos oportuno/adequado de acordo com os usos, costumes e leis da própria cultura. Este tipo de liberdade está estreitamente ligado ao sistema político e jurídico de cada país/sociedade.
  2. Liberdade interna/pessoal(Livre arbítrio), que é a capacidade de tomar decisões, eleger/escolher entre duas ou mais alternativas possíveis. É a principal consequência do pensamento/raciocínio prático e inclui a liberdade psicológica e moral
Referimos o livre arbítrio como a principal manifestação da liberdade uma vez que é ele que dá um sentido à nossa existência, às nossas ações, que dá conformidade de actuação relativamente à nossa liberdade externa.

21 de nov. de 2012

Dúvidas colocadas por alguns alunos do !0º

Tendo em conta algumas questões que foram colocadas por mail, e a que respondi, aqui deixo alguns links para partilhar dúvidas/respostas de outros colegas. Alguns dos conteúdos destes links vão além do exigido para o teste, no entanto são uma boa ajuda.

1-Condicionantes da ação

2-Momentos da ação

3-Conceitos relativos à ação humana

Exemplos de falácias/exercícios

Exemplo de alguns exercícios possíveis sobre falácias:

A-Identificar as falácias, caracterizá-las, contra argumentar (indicar, no caso concreto, onde está o erro).

  1. "O jovem Manuel é irresponsável, logo todos os jovens são irresponsáveis"
  2. "O professor X quer que eu seja pontual , mas ele chega sempre atrasado"
  3. "O mundo é como uma casa bonita e bem construída, ambos têm criadores/autores inteligentes"
  4. "As mulheres são como os homens, os homens são do sexo masculino. Logo as mulheres são do sexo masculino".
B-Dar exemplos de falácias e justificar.


Outras modalidades de exercícios poderão existir tais como falácias presente num texto (não é muito diferente dos exemplos indicados)

20 de nov. de 2012

Falsas Falácias

No manual de filosofia adotado para o 11º ano vem uma matéria que tem por título “Falsas Falácias”. A título de curiosidade, nem mesmo com uma pesquisa algo profunda, quer na net quer noutros manuais, foi encontrada menção ao assunto. Quem puder contrariar esta questão agradece-se a informação.

Na verdade uma falsa falácia é um argumento correto, que tem a aparência de estar viciado na validade. Portanto, dentro das diferentes falácias estudadas podemos sempre imaginar uma situação em, apesar da aparência de não validade, estamos na presença de um argumento válido. No manual apresenta-se a situação de uma aparente falácia “ad hominem” (ataque pessoal”) que, talvez, possa ser o tipo de exemplo mais fácil de dar. Assim temos:

A Sra. X afirma que o melhor medicamento na luta contra o cancro é o “XPTO”
A Sra. X perdeu a licença da ordem dos médicos para praticar medicina.
Logo, o medicamento XPTO não é o melhor para combater o cancro.


Segundo o manual, este argumento, embora possa parecer uma falácia de ataque pessoal, é um argumento legítimo uma vez que se trata de desqualificar tecnicamente uma pessoa e daí colocar em causa a afirmação técnica que ela faz.

Por outro lado, pode, em minha opinião, levantar-se outra questão que tem a ver com o seguinte fato: a conclusão do argumento é a de que “Logo, o medicamento XPTO não é o melhor para combater o cancro.”. Será que não haverá uma diferença entre colocar em causa qualquer afirmação que a Sra. X faça como médica e o fato de o medicamento XPTO ser (ou não) o melhor medicamento contra o cancro? O Medicamento XPTO não poderá ser de fato o melhor medicamento contra o cancro independentemente da Sra. X se pronunciar acerca disso ou não? Não poderá dar-se o caso que este exemplo concreto seja mesmo uma falácia, mais pela questão da autoridade do que pelo ataque pessoal?

Atrevo-me a dizer que talvez não seja o melhor dos exemplos, mas fica a intenção de mostrar que podem existir falsas falácias.

18 de nov. de 2012

Preparação teste 11º Ano Filosofia

O próximo teste de filosofia irá conter matéria/perguntas do 10º Ano respetivamente das páginas do manual 107, 108, 109.

14 de nov. de 2012

Listagem de Falácias

Listagem de falácias para apoio ao 11º ano Filosofia Lógica, clicar aqui

28 de out. de 2012

Uma boa explicação para a definição de Senso comum

22 de out. de 2012

10 preconceitos sobre a filosofia.

10 preconceitos sobre a filosofia, ler texto original aqui

http://rolando.com.sapo.pt/IMAGENS/10falsasquestesmaishabituaissobreafilos_D7B2/partenon_perspectiva_thumb.jpg

Para que serve a filosofia?

Para que serve a filosofia?
Desidério Murcho
  Ler original aqui


A filosofia, diz-se por vezes, não serve para nada. [...]
Mas será verdade que a filosofia não serve para nada? Claro que não. A filosofia, como a ciência, como a arte e como a religião, serve para alargar a nossa compreensão do mundo. Em particular, a filosofia oferece-nos uma compreensão da nossa estrutura conceptual mais básica, oferece-nos uma compreensão daqueles instrumentos que estamos habituados a usar para fazer ciência, para fazer religião e para fazer arte, assim como na nossa vida quotidiana. A filosofia é difícil porque se ocupa de problemas tão básicos que poucos instrumentos restam para nos ajudarem no nosso estudo. Os matemáticos fazem maravilhas com os números; mas são incapazes de determinar a natureza última dos próprios números -- têm de se limitar a usá-los, apesar de não saberem bem o que são. Todos nós sabemos pensar em termos de deveres, no dia a dia; mas a filosofia procura saber qual é a natureza desse pensamento ético que nos acompanha sem nós darmos muitas vezes por isso.
Para compreendermos melhor as dificuldades da filosofia é conveniente pensar numa metáfora. Imagine-se que eu estou a fazer uma casa. Preciso de usar vários instrumentos, como a pá de pedreiro, e vários materiais, como o cimento. Mas quando quero fazer uma pá de pedreiro, ou quando quero fazer o cimento, terei de usar outros instrumentos mais básicos. E depois terei de ter instrumentos para fazer os instrumentos com que faço a pá de pedreiro ou o cimento. E por aí fora. Experimente ir para uma ilha deserta fazer uma casa, sem levar nada da civilização. Será extremamente difícil: não terá instrumentos à sua disposição para fazer nada, excepto as suas mãos e a sua inteligência.
Num certo sentido, é esta a dificuldade da filosofia: estamos a tentar estudar os próprios instrumentos que usamos habitualmente para pensar. Por esse motivo, falta-nos instrumentos, falta-nos apoio. Mas não estamos completamente desamparados; temos a argumentação para nos ajudar. São os argumentos que fazem a diferença. São os argumentos que nos permitem ir mais longe na compreensão da nossa estrutura cognitiva mais profunda, que nos permitem compreender melhor os conceitos que usamos no pensamento quotidiano, científico, artístico e religioso.
É agora claro que a filosofia serve para alguma coisa. Serve para compreendermos melhor a estrutura conceptual que usamos no dia-a-dia, na ciência, nas artes e na religião. Claro que a filosofia não serve para distrair o "povo", como o futebol ou a tourada. Mas também a matemática não serve para isso, nem a religião, nem a arte em geral. Para que serve "Os Maias" de Eça de Queirós? Para que serve a teoria da evolução de Darwin? Para que nos serve saber que só na nossa galáxia há tantas estrelas quantos os segundos que existem em 3 mil anos? Serve para sabermos mais sobre nós próprios e sobre o universo em que habitamos. Tal como a filosofia.

19 de out. de 2012

Trabalho Prático de Filosofia 10º Ano

Ver vídeo apresentado na mensagem abaixo, ler com atenção a letra correspondente e responder às questões que se encontram aqui (Clicar).

Filosofia em ritmo pop?

 
 
 Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

PITTY. Admirável chip novo, 2003.
 
 
Original aqui

16 de out. de 2012

Psiquiatra num campo de concentração

Pelo fato de muitos alunos terem mostrado interesse pelo autor (Viktor E. Frankl) mencionado hoje em aula aqui vai um link. Clicar aqui

9 de out. de 2012

Preparação do teste de Filosofia 11º Ano/Lógica Silogística

Aproxima-se a data do teste e são necessários alguns simples conselhos... Em primeiro lugar muita atenção na leitura dos enunciados, verificar muito bem o que é pedido e obedecer escrupulosamente ao que é solicitado.

Avaliar todas as regras dos silogismos antes de indicar a sua validade. Indicar também termos, figura e modo.

Dar muita atenção às sugestões do professor em aula. O professor tenta sujeitar os alunos a exercícios/condições limite para que estejam o melhor preparados para teste e/ou futuro exame. Mais tarde vão verificar que o teste será bem mais acessível pois sentir-se-ão bem preparados. 

Conhecer muito bem as regras silogisticas, utilizar o mail do blog para tirar qualquer dúvida. O professor tem a convicção de que os bons resultados estão perfeitamente ao alcance dos alunos... Só lhes é pedido trabalho... Se tal acontecer repetir-se-á o cenário habitual de bons resultados. Resistir às distrações, concentração absoluta no que se está a fazer, domínio da matéria é o objetivo do trabalho que tem sido realizado em aula... É preciso ter confiança nas nossas capacidades, não desistindo perante nenhuma adversidade. Na generalidade tenho observado que o domínio da matéria está a correr bem e as dificuldades que tenho observado podem ser ultrapassadas durante os próximos dias de preparação para o teste. Ao trabalho...

4 de out. de 2012

Lógica 11ºAno figuras e modos dos silogismos


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Emotional intelligence Type of intelligence defined as the abilities to perceive, appraise, and express emotions accurately and appropriately, to use emotions to facilitate thinking, to understand and analyze emotions, to use emotional knowledge effectively, and to regulate one's emotions to promote both emotional and intellectual growth.

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Conceito de Mãe: Apesar de algumas competências exigidas a uma “mãe”, para criar e/ou educar uma criança, se relacionarem com a vertente biológica, a maior parte delas são desenvolvidas por aprendizagem social. Assim, quando falamos em “mãe”, não estamos propriamente a referir-nos à mulher que dá à luz, mas sim a um adulto significativo possuidor das competências necessárias para cuidar de um bebé e que, dispondo de tempo para dedicar à criança, se mostra capaz de lhe proporcionar experiências positivas, estimulantes, e de lhe dispensar a atenção e o afecto necessários, de forma a possibilitar o desenvolvimento das suas potencialidades.

J. S., n.º14, 12º ano CAD